Entrelaçados

Entrelaçados

Diário de Bordo

Por Thiago Oliveira em 13 e 14/07/13

Parei 
Enferrujei 
Viajei e voltei 
Reecontramos 
Abraçamos 
Conversamos 
Olhares, aromas, cores e energias 
Novas experiências, novos olhares, aprendizados do Caminho 
Proposta 
Pensativo 
Aposta 
Compramos o jogo 
Tomamos o ônibus 
Caminhamos a passagem para o castelo do povo de MaLu. 
Eramos eu, o Andarilho, e Flor Dele, dama amada de sir Pacote de Banana, este ameaçava me empalar se eu não levasse sua princesa de volta a seu povo. 
Nessa caminhada, tambores surgiram por nosso corpo. Uma sinfonia parece se montar até que o tambor de topo da cabeça desconcerta a dama, e o bandido tocador se esforça a assumir vários disfarces para concretizar sua música de percussão cefálica. 
Com a ameaça de ser preso e a necessidade de proteger a dama grávida e seu filho macaco das bananas do caminho, aceleramos o passo. 
Chegamos 
Os Aromas daquele setor 
As Cores daquele lugar 
A pintura do Clownpai 
Os Olhares daqueles que não conheço mas de quem tenho tantas saudades 
Pedimos a chave 
Entramos n'a Sala 
Descobrimos 
Que o costume de esquecer continuava presente, dessa vez nada menos que as calças. 
Descobri 
Uma insegurança repentina, nada familiar. O medo de ir, a ferrugem. 
Compramos o jogo II 
Seguimos o caminho do sim 
Vetimo-nos de coragem e roupas 
Encontramos, olhamos, dançamos o silêncio que também é música 
Trocamos a energia de uma Rosa Linda e de um cachorro rufão enferrujado. 
Poucou (aposto que vocês não conhecem esse verbo) o elástico do nariz 
[Já viu dois palhaços tentando consertar um nariz?] 
Começou um luta entre elástico e furinho de nada no látex 
Apareceu uma ferramenta salvadora, um belírio! 
Amarramos a bolinha vermelha. 
Iniciou-se a exploração de um lugar escuro, silencioso e onde Rufus nunca mais tinha ido. 
As saudades do lugar estavam agora mais vivas que nunca e se revestiam de novidade do brilho da Melhor Irmãzona Companheira do Mundo. 
Aquele castelo de estímulos hoje estava silencioso. Eram 19:30h quando começamos e buscávamos o caminho entre crianças sonolentas e pais cansadões. Ainda assim era um caminho temeroso, necessitando os esconderijos mais escondidos por trás das poltronas e das camas. 
Saindo desse lugar escondido, chegamos nem corredor bifurcado, um lado estava cheio de "Ouxi!"s e no outro de via uma fotógrafa que nos esperava. 
Os perigos dos quadrados vermelhos lentificavam nossa chegada à seção de fotos e esse caminho ainda foi adiado por um vitrine magnífica. Nela só se viam quatro coisas. Mas as quatro de brilhos tão intensos que chamaram nossa atenção, nos atraindo e prendendo do lado de dentro da vitrine. Barulhos de campainhas nos levavam a uma casa cheia daqueles brilho intensos. Rosalinda, a dama de MaLu, até chegou a achar seu filho, mas logo fomos prontamente expulsos da casa! Fizemos um esforço imenso pra fechar os portais que deixamos pra trás através de nossos espirros superpoderosos. Logo que saímos nossos esforço foi reconhecido, e ganhamos outro superpoder, a habilidade de voar. Pudemos então, chegar à fotógrafa e ganhamos a tarefa de achar Mariazinha, porém, não tinha Mariazinha disponível. Sorte nossa que chegou Joãozinho e nos tirou do aperto, fazendo até parte de nossa seção de fotos. 
Voamos, voamos, voamos até que passando por uma corrida de obstáculos chegamos a outro lugar que precisava de esconderijos. Dessa vez pra evitar os muitos olhares de um tanto de gente mais adiante. O campo invisível que achamos nos serviu muito bem , carregamos ele até poder passar por aquele mar de gente, mais parecia um mercado aquilo. 
Procuramos então, um lugar onde não precisássemos nos esconder tanto. Quando finamente achamos esse Recanto cheio de pessoas elegantes e alegres, um monstro que dormia por debaixo de uma camada de cobertas resolveu acordar e colocou primeiro seus olhos para fora, nos observou e foi se revelando. Com a língua cáustica para fora, seus olhos assustadoramente esbugalhados ele nos espantou com essa aparição repentina. 
Correndo para nosso manto de invisibilidade pra fugir do monstro, um dos mercadores nos encurralou do outro lado da estrada. Ofertas e mais ofertas por nossos narizes com uma voz de mercador experiente ele nos fez querer voltar para junto do monstro! Querendo do fugir do mercador, nos olhamos e decidimos que voltaríamos e enfrentaríamos esse monstro. Dessa vez, mais cautelosos, voltamos ao Recanto e fomos olhando pelas brechas, tentando ver se o monstro estava acordado ou tinha voltado a dormir. Ele, porém, nos enganou. Deixou-nos entrar em sua terra e logo pulou de suas cobertas e saiu correndo atrás de nós! 
Dessa vez não tinha jeito, era pegar o manto e sair correndo dali. Alcançamos nosso esconderijo invisível e saímos. 
No caminho para a Sala, pegamos a chave, que nos ligou de um modo estranho. Rosalinda precisou puxar Rufus como um saco, pra poder levá-lo de volta para a Sala. Este, sem vontade de sair, era apenas carregado sem poder fazer oferecer resistência. Ainda tentou, através de um último menino-âncora, se manter no setor, sem sair do lugar, mas isso só aumentou a força de Rosalinda, dando impulso para entrarem de solapão na Sala. 
Entramos 
Fechamos a porta 
Apagaram-se as luzes 
Mudamos o estado de energia 
Emergiram dois amigos lindões 
Saíram de MaLu dois Melhores Irmãos Companheiros do Mundo 
Conversamos mais 
Thiago e Rafael sentiram juntos, choraram juntos mesmo longes 
Comemos sanduíche de queijo, ovo, tomate e cebola frita com shoyu (fiquem com água na boca) 
Voltei pra Massayó cheio de energia e com ainda mais saudades. 
Continuamos seguindo o Caminho... 

Nenhum comentário:

Postar um comentário