Por Ana Carolina Brainer
"Ando
tão à flor da pele, que qualquer beijo de novela me faz chorar."
E assim eu estava. Cansada de tanta coisa chata e sem quase nada que
me fizesse acordar com disposição pra levantar da cama. Mas "
a cena repete, a cena se inverte, enchendo a minha alma daquilo que
outrora eu deixei de acreditar". Eu encontrei em vocês (sem
drama), um bom motivo de acordar pelas manhãs, nem que seja pra
estudar para ficar mais livre na hora de chegar na oficina. "Todo
sopro que apaga uma chama reacende o que for pra ficar". E
reacendeu. Minha vontade de cuidar, de ser cuidada, de encontrar e
ser encontrada. Afinal, "borboleta parece flor que o vento tirou
pra dançar. Flor parece a gente pois somos semente do que ainda
virá". E eu sei que ainda virá muito, de mim e dos meus
melhores companheiros do mundo. Falando neles "eu busquei quem
sou, você pra mim mostrou, que eu não sou sozinha nesse mundo".
Todos os dias que eu chego na oficina tenho vontade de gritar "aperta
a minha mão, tolice é viver a vida assim sem aventura. Deixa ser,
pelo coração." Ah, e muito disso tem a ver com um mestre, nome
esse dado aquele que ensina no seu mais alto grau de
responsabilidade. Não tinha como não retomar o que Camila disse
semana passada no seu diário: "nós que passamos apressados
pelas ruas da cidade merecemos ver as letras e as palavras de
Gentileza". Aqui estamos. Aprendendo. Ensinando. Buscando. "O
mundo é uma escola, a vida é o circo. Amor, palavra que liberta, já
dizia o profeta."
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