Por Rafael Moraes
Extraoficial
- Diário de bordo - Fim de semana dos dias 13 e 14 de julho
Parei
Enferrujei
Viajei
e voltei
Reecontramos
Abraçamos
Conversamos
Olhares,
aromas, cores e energias
Novas experiências, novos olhares,
aprendizados do Caminho
Proposta
Pensativo
Aposta
Compramos
o jogo
Tomamos o ônibus
Caminhamos
a passagem para o castelo do povo de MaLu.
Eramos eu, o
Andarilho, e Flor Dele, dama amada de sir Pacote de Banana, este
ameaçava me empalar se eu não levasse sua princesa de volta a seu
povo.
Nessa
caminhada, tambores surgiram por nosso corpo. Uma sinfonia parece se
montar até que o tambor de topo da cabeça desconcerta a dama, e o
bandido tocador se esforça a assumir vários disfarces para
concretizar sua música de percussão cefálica.
Com a ameaça
de ser preso e a necessidade de proteger a dama grávida e seu filho
macaco das bananas do caminho, aceleramos o passo.
Chegamos
Os
Aromas daquele setor
As Cores daquele lugar
A pintura do
Clownpai
Os Olhares daqueles que não conheço mas de quem tenho
tantas saudades
Pedimos
a chave
Entramos n'a Sala
Descobrimos
Que o costume de
esquecer continuava presente, dessa vez nada menos que as
calças.
Descobri
Uma insegurança repentina, nada
familiar. O medo de ir, a ferrugem.
Compramos
o jogo II
Seguimos o caminho do sim
Vetimo-nos
de coragem e roupas
Encontramos, olhamos, dançamos o silêncio
que também é música
Trocamos a energia de uma Rosa Linda e de
um cachorro rufão enferrujado.
Poucou
(aposto que vocês não conhecem esse verbo) o elástico do nariz
[Já
viu dois palhaços tentando consertar um nariz?]
Começou
um luta entre elástico e furinho de nada no látex
Apareceu uma
ferramenta salvadora, um belírio!
Amarramos a bolinha vermelha.
Iniciou-se
a exploração de um lugar escuro, silencioso e onde Rufus nunca mais
tinha ido.
As saudades do lugar estavam agora mais vivas que
nunca e se revestiam de novidade do brilho da Melhor Irmãzona
Companheira do Mundo.
Aquele
castelo de estímulos hoje estava silencioso. Eram 19:30h quando
começamos e buscávamos o caminho entre crianças sonolentas e pais
cansadões. Ainda assim era um caminho temeroso, necessitando os
esconderijos mais escondidos por trás das poltronas e das camas.
Saindo
desse lugar escondido, chegamos nem corredor bifurcado, um lado
estava cheio de "Ouxi!"s e no outro de via uma fotógrafa
que nos esperava.
Os
perigos dos quadrados vermelhos lentificavam nossa chegada à seção
de fotos e esse caminho ainda foi adiado por um vitrine magnífica.
Nela só se viam quatro coisas. Mas as quatro de brilhos tão
intensos que chamaram nossa atenção, nos atraindo e prendendo do
lado de dentro da vitrine. Barulhos de campainhas nos levavam a uma
casa cheia daqueles brilho intensos. Rosalinda, a dama de MaLu, até
chegou a achar seu filho, mas logo fomos prontamente expulsos da
casa! Fizemos um esforço imenso pra fechar os portais que deixamos
pra trás através de nossos espirros superpoderosos. Logo que saímos
nossos esforço foi reconhecido, e ganhamos outro superpoder, a
habilidade de voar. Pudemos então, chegar à fotógrafa e ganhamos a
tarefa de achar Mariazinha, porém, não tinha Mariazinha disponível.
Sorte nossa que chegou Joãozinho e nos tirou do aperto, fazendo até
parte de nossa seção de fotos.
Voamos,
voamos, voamos até que passando por uma corrida de obstáculos
chegamos a outro lugar que precisava de esconderijos. Dessa vez pra
evitar os muitos olhares de um tanto de gente mais adiante. O campo
invisível que achamos nos serviu muito bem , carregamos ele até
poder passar por aquele mar de gente, mais parecia um mercado aquilo.
Procuramos
então, um lugar onde não precisássemos nos esconder tanto. Quando
finamente achamos esse Recanto cheio de pessoas elegantes e alegres,
um monstro que dormia por debaixo de uma camada de cobertas resolveu
acordar e colocou primeiro seus olhos para fora, nos observou e foi
se revelando. Com a língua cáustica para fora, seus olhos
assustadoramente esbugalhados ele nos espantou com essa aparição
repentina.
Correndo
para nosso manto de invisibilidade pra fugir do monstro, um dos
mercadores nos encurralou do outro lado da estrada. Ofertas e mais
ofertas por nossos narizes com uma voz de mercador experiente ele nos
fez querer voltar para junto do monstro! Querendo do fugir do
mercador, nos olhamos e decidimos que voltaríamos e enfrentaríamos
esse monstro. Dessa vez, mais cautelosos, voltamos ao Recanto e fomos
olhando pelas brechas, tentando ver se o monstro estava acordado ou
tinha voltado a dormir. Ele, porém, nos enganou. Deixou-nos entrar
em sua terra e logo pulou de suas cobertas e saiu correndo atrás de
nós!
Dessa
vez não tinha jeito, era pegar o manto e sair correndo dali.
Alcançamos nosso esconderijo invisível e saímos.
No
caminho para a Sala, pegamos a chave, que nos ligou de um modo
estranho. Rosalinda precisou puxar Rufus como um saco, pra poder
levá-lo de volta para a Sala. Este, sem vontade de sair, era apenas
carregado sem poder fazer oferecer resistência. Ainda tentou,
através de um último menino-âncora, se manter no setor, sem sair
do lugar, mas isso só aumentou a força de Rosalinda, dando impulso
para entrarem de solapão na Sala.
Entramos
Fechamos
a porta
Apagaram-se as luzes
Mudamos o estado de
energia
Emergiram dois amigos lindões
Saíram de MaLu dois
Melhores Irmãos Companheiros do Mundo
Conversamos
mais
Thiago e Rafael sentiram
juntos, choraram juntos mesmo longes
Comemos
sanduíche de queijo, ovo, tomate e cebola frita com shoyu (fiquem
com água na boca)
Voltei
pra Massayó cheio de energia e com ainda mais saudades.
Continuamos
seguindo o Caminho...

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