Por Erianne Pereira em 27/08/14
Depois
de algumas atuações sem compartilhar com vocês o que guardo na
minha caixinha, venho hoje dizer: nela guardo a sensibilidade de um
pai que não necessita de máscara objeto pra transformar a fantasia
de super-herói do filho em realidade. Guardo o olhar de um bebê de
9 meses que fez minha energia subir como nos melhores dias de
vivência. Guardo um "você é linda!" dito com brilho
intenso no olhar e sinceridade na alma diante da mais
imperfeita construção de mim. Guardo o momento mágico no qual
transformada foi a enfermaria hospitalar numa passarela com grandes e
lindas modelos a desfilar seus melhores modelitos cor-de-rosa. Guardo
o olhar primeiramente desesperado de uma criança lutando contra um
'avião' agulha e que, não de todo, mas o suficiente, se acalmou
diante de narizes vermelhos e almas expostas. Guardo o olhar discreto
de mães em agradecimento pelo minuto de fantasia dado ao filho. E, a
cada nova atuação, guardo um pouquinho do brilho intenso do olhar
dos meus melhores companheiros do mundo; brilhos que me deixam com
gostinho de quero mais e que fazem mover minha caixinha quatro dedos
abaixo do umbigo durante a longa semana. Siim! Eu preciso senti-la
todos os dias para não deixar morrer em mim o que foi construído
durante 6 semanas de vivência... essa construção e essa caixinha
cheia de energia eu quero pra vida toda. Ela continua(e continuará)
aberta sempre a novas experiências.
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