Por Camila Aguiar em 04/09/14
Ao nos debruçarmos ora nos livros, ora nos pacientes, aprendemos,paulatinamente, que a medicina se faz com o toque, com o som, com a imagem...
Ao nos debruçarmos no Projeto da Palhaçoterapia muda-se o viés, agregam-se as particularidades: transcendemos! O projeto amálgama o sentido sinestésico a arte médica: com ele aprendo que o coração não emite bulhas, mas que ele bate "pipa e chocolate" e às vezes o som é de pizza... que a cura pro caritó é roçar o dedo na aliança de Vó; que 'não' pode ser 'sim' e vice-versa; que o remédio pro fastio é um puro pacto de dedinhos ao ar (ainda que mães companheiras ajudem um pouco...)! Todas as quartas agradeço a dádiva de ter comigo as melhores companheiras do mundo e relembro o que Quintana tão bem poetizou: "Há bens inalienáveis, há certos momentos que, ao contrário do que pensas, fazem parte da tua vida presente e não do teu passado. E abrem-se no teu sorriso mesmo quando, deslembrado deles,estiveres sorrindo a outras coisas".
E assim sigo... e assim espero seguir!
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