Por Letícia Moraes
Nos primeiros dias de oficina, lembro de Gentileza nos questionando sobre as nossas expectativas em relação à oficina. Eu tive as minhas hipóteses, mas recordo ter certeza que iria me supreeender bastante.
Na mosca! Nunca imaginei ter contato com detalhes e pedacinhos tão íntimos de vocês. Assim como, não tinha noção da minha sensiblidade, a qual antes ficava presa apenas em pensamentos e que ela poderia ser exigida e exteriorizada de maneira intensa.
Muitas vezes agradeci pela beleza. Agora explico o porquê. Vocês são muito lindões, mesmo. A partir de um momento dos nossos finais de semana entendemos o que significa um jogo bonito. Desde então não percebi mais a bola cair e se isso realmente aconteceu.
Durante os últimos anos, me senti desestimulada a aplaudir. Eu aprendi a perceber o belo e internalizá-lo, esqueci de cultivá-lo. O poder da reciprocidade e a ótima sensação de um olhar e de um senso de aprovação, os quais foram um bem muito maior para mim de que para o elogiado, tinha saudades e não sabia do que ou de quem.
Não queria conhecer o plágio nem ser muito extensa, no entanto foi inevitável. Ah! Mestre, obrigada por me ensinar que gente lesa é mais feliz.
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