Por Letícia Pina
Entrelaçados
Diário de Bordo
Por Letícia Pina em 25/04/14
-Medo
O medo é uma cadeira
Quem me segura
Se eu tiver na beira?
Diário de Bordo
Por Letícia Pina
Ontem, me marcou muito a leitura de um diário em especial. Victor, mãe é mesmo tudo igual. A minha grita, faz cara feia, finge que não apoia. Mas apoia. Pode parecer que não, mas elas estão sempre cheias de coisas boas pra dizer de nós. Tenho certeza que o que a sua mãe quer ver é você pintar o sen nariz. PS: o diário de Laura tava... inexorável!
E ontem foi medo orquestra
Do maestro aos regidos
Foi tudo orquestra
Das verdades e mentiras
Foi tudo orquestra
Dedos erguidos regiam
Os jornais que desciam
E foi tudo orquestra
Golpes de xingamentos
E golpes de elogios
E foi tudo orquestra
Alongar em sintonia
E foi tudo orquestra
Obedecer o Maia
E foi tudo orquestra
Renan pulando corda
Bem, foi quase tudo orquestra
Renan pulando corda
Bem, foi quase tudo orquestra
Diário de Bordo
Por Letícia Pina
"Ei! Eu tenho medo disso!" Foi a primeira coisa que me veio à cabeça quando Gentileza comentou a atuação de Pilombeta. É que por mais que você saiba o que não deve fazer, pode se pegar sendo mequetrefe. Por estar cansado. Para se proteger, ou simplesmente por erro. Então sim, eu digo a vocês, eu tenhho medo. E o meu medo não me dá folgas. Brinca de me perseguir. Brinca, não trabalha sério nisso. E sempre que me encanto por algo, puxa meu braço na direção oposta. O meu medo é meu segurança. E quando minha segurança se destrai, eu corro.
E aí eu aceito desafios. Topei dar aula aos meus colegas, me inscrevi no palhaço, escolhi medicina. Medo é o que eu sinto quando prometo aos meus avós que eles vão me ver formada, ou quando me imagino cuidando dos avós das outras pessoas. Aí, mais uma vez eu fujo. Não ignoro, me esforço, doo meu sangue. E domingo foi um dia muito especial. E nunca tinha conseguido fugir por tanto tempo. Não tinha medo que limitasse meus movimentos, que abafasse a minha música ou que prendessse meu canto. Se restava alguma pontinha de medo, os olhos de Kim fizeram ele dormir. E ainda deram energia pra estudar pra PI sem precisar de café. Sem querer desmerecer os outros dias de oficina, mas aquele foi diferente. Deu pra ver nos olhos das pessaos. Eu imagino que cada um deve ter visto alguma cosa especial no olhar do seu parceiro, e como diria Anália um olhar diz tudo.
Diário de Bordo
Por Letícia Pina
Ontem, pra mim, foi um dos mais produtivos, apesar de ter tido poucos jogos. Mas justamente por isso, deu pra tirar mais dúvidas e adiantar mais assuntos. Me realizei na hora de mandar pra longe os estresses. Acho que o meu diário ontem tava meio polêmico *** E como ele já tava um pouco extenso, não expliquei direito a situação. Hoje eu queria dizer melhor umas coisas que não tive oportunidade de dizer ontem(sem transformar isso num SOPPE).
Gentileza interpretou meu "aperreio" com o período como resultado de estresse e trabalhos sem fim. E ele tava certo em pensar, já que eu não fui clara. Mas tem sido mais o contrário. O que mais tem me preocupado ultimamente tá relacionado com ser representante de turma, são esses meus "aperreios com o período". Porque aí não envolve mais a questão de sua nota na PI, ou do professor que enche o saco. Envolve a nota de 75 pessoas, o aprendizado de 75 pessoas. Envolve conseguir, ou não, ajudar quem lhe procura. Mas to tendo que gritar "sai do meu pé" ou "comigo não" pras provas. Gritar isso me ajuda muito, mas não vai diminuir a angústia dos meus colegas. A não ser que eu ensine eles a gritar.
Manual do susto
Por Letícia Pina
É sempre difícil saber até que ponto se expor. Enfeito ou não enfeito minha jogada pro jogo ficar bonito? Não, rápido passa a bola sem firula. A dinâmica do monstro atentar para os dias em que temos que abrir mão da rapidez e de ações mecânicas para conquistar os sustos. E os sustos são momentos difíceis de serem encontrados por aí, principalmente por que você só os encontra quando não espera. Tá virando a esquina tranquilamente e TCHARAN! Dá de cara com ele, o susto tem grandes olhos de janela e carrega um jornal com letreiros grandes e outras frases minúsculas.
E ele quer te convencer da realidade dele. Pode ser uma criança, um adulto, um idoso, um cachorro. Não importa, mas nunca espere nada. O que ele quer mesmo é te surpreender. Não costuma ficar por muito tempo. Anda por aí a passos leves, sempre apressado. Acho eu que ele só sossega depois que tirar todo mundo da sua realidade. Já topei por aí com vários tipos de susto os de sábado foram os sustos do bem. Os que convidavam 'vamos voar".
Bem, o manual do susto ainda não descobriu como se proteger deles. Eu aconselho que não se tente evitar todos. É preciso saber correr alguns riscos pra não correr o risco de esquecer que está vivo. O susto pode te fazer rir (dele e de você mesmo), pode te mostrar uma realidade que você achava que não tinha. pode te mostrar quem são seus amigos de verdade. Passada a bagunça inicial que ele costuma causar na sua mente, tente refletir sobre as frases em letras minúsculas; foi exatamente o que eu fiz sábado passado, levei um susto. Durante a semana, levei alguns outros. Agora eu escrevi um manual de susto e eu nem sabi que podia! Que coincidência! Imagine você que eu acabo de cruzar com o susto. E desenhei ele pra vocês.
Diário de Bordo
Por Letícia Pina
* Da aula de fisiologia
Ontem derrubamos nosso edifício. Implodimos nossa estrutura de baixo pra cima, porém sempre lembrando de livrar as quinas. No início, foi difícil pra quem tinha mais quinas pra livrar. Mas depois, o corpo aprende a cuidar de si próprio e até se recusa a obedecer os reflexos. O corpo se sacrifica. Em um instante é Apolo, no outro é Dionísio. Em um instante é murava que caminha decididad. No outro, é monte de tijolos entregue a estímulos sonoros.
Na obra "O nascimento da tragédia" Netzsche analisa o apolíneo e o dionizíaco. Me chamou a atenção o trecho "ambos os impulsos, não diversos, caminham lado a lado, na maioria das vezes em discórdia aberta e incitando-se mutuamente a produção sempre nova". Achei que ele podia muito bem estar se referindo a brincadeira do Havia, mais especificamente da convivência entre a vonta de obedecer às regras e a vontade de seguir seus instintos.
O medo do erro soma-se à vontade de vencer e freia o desejo de continuar caminhando, de acordo com o que se quer no íntimo. Observar o conflito entre essas duas urgências me faz pensar que essa seja, talvez, uma das maiores fontes da angústia cotidiana. E por que não transformar essa angústia em sorrisos? Realmente nem todos têm o privilégio de fazer piadas com o elemento humano. Nem todos se permitem uma entrega ao erro, e é pra esses que eu digo: 'quem sempre quer vitória e perde a glória de chorar de rir"
Diário de Bordo
Por Letícia Moraes
Nos primeiros dias de oficina, lembro de Gentileza nos questionando sobre as nossas expectativas em relação à oficina. Eu tive as minhas hipóteses, mas recordo ter certeza que iria me supreeender bastante.
Na mosca! Nunca imaginei ter contato com detalhes e pedacinhos tão íntimos de vocês. Assim como, não tinha noção da minha sensiblidade, a qual antes ficava presa apenas em pensamentos e que ela poderia ser exigida e exteriorizada de maneira intensa.
Muitas vezes agradeci pela beleza. Agora explico o porquê. Vocês são muito lindões, mesmo. A partir de um momento dos nossos finais de semana entendemos o que significa um jogo bonito. Desde então não percebi mais a bola cair e se isso realmente aconteceu.
Durante os últimos anos, me senti desestimulada a aplaudir. Eu aprendi a perceber o belo e internalizá-lo, esqueci de cultivá-lo. O poder da reciprocidade e a ótima sensação de um olhar e de um senso de aprovação, os quais foram um bem muito maior para mim de que para o elogiado, tinha saudades e não sabia do que ou de quem.
Não queria conhecer o plágio nem ser muito extensa, no entanto foi inevitável. Ah! Mestre, obrigada por me ensinar que gente lesa é mais feliz.
Diário de Bordo
Por Letícia Moraes em 21/04/13
Er... Ok, vamos lá! Vi naqueles olhos o desafio, o medo, a tensão. Quer dizer, não enxerguei, porém deu para sentir. Me identifiquei com cada companheiro exposto no meio do picadeiro. Ai, meu deus, será que sou a próxima? Eu quero ser. Eu precisava. Preciso.
Ah! Vale muito parabenizar e agradecer às cupulas, à morena gostosa da cor do pecado, aos Alcântara de Albuquerque e à dorminhoca e ao treme-treme.
Explode o olhar. Muita energia. Me senti em frente à corda novamente, embora os olhares não estivessem voltados para mim. Muita energia para pouco movimento, pois o público cobra, pede, manda e não perdoa.
Encontrar as pessoas e entendê-las, correspondê-las estão na minha top list de dificuldades. Desbancou morfo fácil. Nosso objetivo é complexo e totalmente único. Aprender a errar, a perdoar-se e a correr o risco. Onde foi parar tudo isso? O medo dorme, mas não some e continua latente. Acredito que sempre estará lá, para a minha segurança. Isso me fez lembrar então de nosso segredo: ser cachorro. Não pensar, apenas agir. Reflito ser inútil raciocinar e calcular nessa situação. Preciso só do outro e de 100% de mim mesma. No entanto, a tentação mequetrefe bate sempre a porta. Vou latir para ela.
Talvez me construa e adquira forças lembrando do meu monstrinho, da estrela que já fui, da exímia dançarina e cantora que da mesma forma experimentei ser. Mais uma vez necessito agradecer pela beleza e sentimento de liberdade que me trazem, além das prosas bonitas.
Eu cultivei a minha rosa.
Um amigo perguntou se na oficina aprendemos a representar, se tínhamos um personagem. Que estereótipo. Imagino a surpresa de alguém ao esperar um ato pronto e se deparar com os olhões brilhando.
Talvez me construa e adquira forças lembrando do meu monstrinho, da estrela que já fui, da exímia dançarina e cantora que da mesma forma experimentei ser. Mais uma vez necessito agradecer pela beleza e sentimento de liberdade que me trazem, além das prosas bonitas.
Eu cultivei a minha rosa.
Um amigo perguntou se na oficina aprendemos a representar, se tínhamos um personagem. Que estereótipo. Imagino a surpresa de alguém ao esperar um ato pronto e se deparar com os olhões brilhando.
Diário de Bordo
Por Ana Cecília em 30/08/14
Uma sexta-feira marcante! Quanto mais carinho eu dou pro jogo, mais recebo. Não dá pra tirar a magia que ficou no encontro da transformação. Porque deixar o coelho escapar antes da hora?
# Não queremos mais pilombetar
Vesti o meu nariz só pra te fazer sorrir, só pra te fazer feliz! Não, não fiquem tristes. Pois na vida há momentos bons e ruins, se ainda não deu certo, é porque ainda não chegou o fim. Uma vida sem sonho é uma vida vazia, e a normalidade de hoje é cometer loucuras.
Se o sonho alcançar conosco, não o deite na movediça, se não for pra ter poesia, de que vale a inspiração da cor da máscara-corpo, onde se escondem os passos da imaginação, o show começa.
Coloquei meu nariz, só pra te fazer feliz, só pra te fazer sorrir! Vem, deixa eu te dar um abraço!
Diário de Bordo
Por Ana Cecília em 09/08/14
Quem é você? Lulu Santos, Cláudia Leitte ou Daniel? Não sei, opa, talvez sim. O narizinho revela e não esconde. Mais cachorro, menos gato. Corpo vivo, coração disponível. Afinal, o riso é consequência e na dúvida, corre.
Muitos olhares, muitas faces, muitos nomes. Obrigada por me receberem aqui. Assim como vocês, carrego dúvidas, anseios, expectativas a respeito da nossa formação --> mais cachorro, menos gato, mais uma vez essa é a minha inspiração.
Expectativas? Sintonia, verdade, brilho, amizade, esforço, aprendizado sendo com tudo o mais sútil que for abstrato, pois "o essencial é invisível aos olhos", eis a última frase do meu possível diário.
"Nem tão perto que eu possa tocar, nem tão longe que eu possa crer que um dia chego lá. Nem tão perto que eu possa acreditar que o dia já chegou... Nem tão longe, impossível, nem tão pouco já, já, já" Construção. Reconstrução
Diário de Núcleos
Por Anita, Joanita e Leônidas em 14/01/16
Joanita, Anita e Leônidas... Três melhores companheiros, muito amor, energia e...
Muito sim pra tia pelo caminho
Um jardim de flores do verão
Não abre com o cartão só com um murro
Água na mangueira pra matar a sede
Companheiro do elevador
Aladim e os três desejos
Guardando a energia pra depois do almoço
Um banquete e um dia de jejum
Se a refeição tiver boa a gnt solta os cachorros
Hoje é dia de passear
Cabelos de algodão
Cumprimentando o amigo (peitinho )
Dede teve um coração e a antena não apitou
Um cadarço que quase vira outra coisa
As mãos também enxergam
10mil cairão e tu não serás atingido
A viúva negra
Uma quarto de chocolate, felicidade, bênção e saúde
A foto é panorâmica
Tá sem sal
A placa bacteriana
Passos de general
O controle do moreno não funciona
Eco, eco, eco...
Sobre rotina, caminhos e novidade
Por Gabriel Melo em 06/10/15
Medo, esse sentimento vem sempre acompanhado da tal máscara-objeto, seja de errar mesmo sabendo que depois do erro não há nada, seja de continuar na mesmice, pois essa deve ser abolida, sim, a zona de conforto traz o relaxamento, o acomodar, a rotina em seu modo mais preto e branco.
Eu tenho muito medo de ser o mesmo, dos mesmos jogos, das mesmas pessoas... Vai ver que por isso me encantei com as diversas histórias de Otto, aquele que não precisou de uma palavra para gerar tanto suspense e êxtase com sua narrativa. Suponho até que vivemos algo parecido hoje, andamos por entre um bosque que soava amedrontador, muitas árvores, nos aproximamos com medo, mas valeu a pena se deparar com tantos frutos, uns risonhos e fofos, outros sonolentos e verdes, todos lançaram igualmente suas sementes em meu coração.
Aprendizado mesmo é ser lembrado de uma maneira inconveniente de que não podemos relaxar nunca, sempre pode haver mulheres que marcarão nossos passos, seja para registrá-los num livro de pontos, seja para nos perseguir. Silêncio... É algo que incomoda, é iminente, é tênue, é tensão, quebrar a rotina fez sairmos de orquestras estrondosas a silêncio, sair da rotina mostrou que quando se tem os melhores companheiros do mundo torna-se mágico quebrar a rotina.
Como é gratificante e justifica toda a trajetória poder mudar uma primeira impressão... Alguém se arrisca a interpretar expressões e diz: "Essa senhora está muito triste, vão animar ela", já tínhamos ouvido a mesma frase antes, mas com os alarmes ligados e muito medo fomos adiante, o que se escondia sob as brumas de um nevoeiro era a realeza, como não se curvar diante da beleza e ternura que reluziam a coroa branca da Rainha Josefa? Sim, a ela todo meu respeito e serventia pois nada pagará seu toque, beijo e palavras que justificaram nossa caminhada.
Perceber... Estar atento às diferentes reações e recebê-las de peito aberto, vai ver que é para isso que nunca estaremos prontos... Tem uns que dizem estar com mau humor, mas que só estão a espera de uma dupla pra soltar a voz, seja na igreja ou no chuveiro. Não se iluda, o mundo pode não ser tão justo... Enquanto Leônidas e Firmino vagavam sem uma mulher, o tal do Bendito estava rodeado por 4 delas e ainda conquistou Carolina. Lição... Ter em mente sempre que, embora a rotina acomode, nem todos estão dispostos a aprender a sorrir, nem por isso há de haver tristeza, pois chegada a hora de descer a máscara alguém pode te lembrar que sempre vai te carregar no coração e assim desconstruir tudo aquilo que a rotina um dia pensou em montar, hoje mais do que nunca tenho que dizer que palhaço pronto é palhaço morto, nem que seja de saudade.
Diário de Bordo
Por Cindy Souto em 16/09/15
E quantas vezes a gente já não ouviu que é naqueles dias que você está menos disposto, que a mágica acontece?! Já faz um ano que as quartas feiras tem um sabor diferente... Agora com um novo trio, agora em um novo hospital, agora com novos encontros... Mas que me proporcionam a mesma paz que os primeiros e torço muito para que os próximos também! Brilha o olhar e percebe que se tem um melhor companheiro não dá pra se sentir sozinho! É saltar no escuro em companhia e fugir do bicho papão com proteção... Quando a gente fala ninguém acredita e tem risos pra todos os lados, mas não podem dizer que não avisamos. A rota de fuga vai até o 6 andar, lá sempre tem festa, dessa vez eu acredito que seja uma festa do pijama. Podem entrar! Duas moças tão bonitas, mas cadê os palhacinhos? Eram tão bonitos! Eu quero é saber é do bolo! Se for de saúde melhor ainda senta que lá vem a história... Mas eu só acredito na Miss bumbum, ela é quem sabe das coisas. Um Vigia é sempre importante, nos mantem seguros, a palavra de Deus também ele levou a morte de volta da metade do corredor... Menina, tuas calças tão caindo, nada que dois pegadores de roupa não resolvam, Gisele é nossa irmã e aqui todos são da família! Vai ter festa e tem convite pra todo mundo, entendesse? amizade com os modelos, mas sem cuspir a sopa... Calma que a gnt já tá saindo. E na praça de alimentação só faltava a gnt, mas cadê os meninos?! Que meninos... Tadeu e Tadando
Diário de Bordo
Por Cindy Souto em 22/04/15
Estranho reviver toda a ansiedade de um processo seletivo estando agora do outro lado, sabendo como tudo funciona e percebendo quanto coisa mudou pra melhor com as vivências que o projeto me proporcionou. Eu imagino que euforia seja uma palavra que descreve bem essa semana, mil coisas acontecendo e tudo o que eu buscava era um ponto de paz... Eis que chegou a quarta - feira e o meu ponto de paz se fez mais próximo!
Novos companheiros e novas vivências, mas a quarta feira continua sendo um dia especial :o) Qual é a música?, muita risada e um caminho chuvoso até o HM... Somos recebidos com a seguinte notícia:
- O hospital está sem energia!
- Sério?!
Decidimos arriscar mesmo assim...
Tinha um luz no fim do túnel e lá fomos nós em busca de encontros *-*
Troca a roupa, sai do quarto e... BREU!
Pois é, faltou energia de verdade no hospital, mas a energia guardada na caixinha quatro dedos abaixo do umbigo ainda estava lá e se refletiu nos meus melhores companheiros! Um salto no escuro li - te - ral - men - te A beleza do jogo está em comprar o risco e sair da zona de conforto, saber aproveitar o caminho! :)
Fomos em busca de mais energia e de olhares brilhantes... Tem energia em pó na venda ali na frente! Vá comprar 0,5 Kg... Não, não, o problema da energia foi o girador! Se todos giramos juntos talvez o problema seja resolvido. Que tal energia líquida?! Alguém tem um balde aí? Várias estrelas guias pelo caminho, mas nada de energia nos postes ... Alguém tem o whatsApp da Tribuna? Calma, calma, quem sabe abanando a energia não volta... É acho que não! Mas se tem alguém que pode resolver esse problema, esse alguém é mainha! 2 min de conversa foram suficientes e mainha mandou a energia que estava faltando Todas as estrelas que nos guiaram no caminho reluziram ainda mais belas tornando mais uma quarta feira especial e resgatando o ponto de paz que me faltava. E a cada atuação tenho mais certeza que Gratidão é o que eu sinto por poder participar de tudo isso, por aprender que é possível ressignificar e que mesmo no escuro a energia que precisamos está lá, guarda na caixinha quatro dedos abaixo do umbigo! :o)
Diário de Bordo
Por Rafael Viana em 28/08/15
Portas. Nós nunca tivemos um relacionamento muito saudável, especialmente no procape. A falta de uma janela amiga do lado delas em nada ajudava meu medo de bater e abrí-las, fazendo com que ficassem frequentemente fechadas, não deixando o calor de cada olhar atrás delas sair. Eu sempre preferi pensar que muitas vezes, as portas que ali me encaravam estavam fechadas por terem energia e olhares lindos e transbordantes demais para serem desperdiçados com quaisquer visitantes, mas mesmo assim eu as deixava estar, com medo de não saber cuidar de tanta energia.
Hoje várias portas se abriram. Não quero dizer só no setor, mas também nos meus mais novos velhos companheiros. O olhar de Juju e a hiperatividade de Hermes escancararam as portas do nosso trio, revelando cumplicidade e perspectivas novas sobre situações. Com eles, pude começar nosso primeiro ciclo. Neles, em um nariz gordinho e outro pontudo, encontrei meu ritmo. Com eles, não me senti sozinho, e me senti com vontade de ir com medo mesmo. "Tu bate, eu abro e ela fala." "Assim mesmo?" Só assim, com os melhores companheiros do mundo ao meu lado, nunca prontos, mas sempre disponíveis. E quem diria? Às vezes os companheiros mais improváveis são os que guardam as melhores e mais cheirosas (e mais jovens) flores bem juntinhas de si, sabendo quando apertar o dedão e quando dançar (prestando atenção para ouvir o 3).
E aquelas portas tão bem fechadas? Amantes de circo, torcedores do Sport e Santa Cruz, nosda família desinibida, comedores de video games, Arlindo e Suelinda. E só pra completar, olhos tão azuis e singulares que têm que ser guardados de tão cobiçados. Deveria ter aberto todas elas há muito tempo.
Diário de Bordo
Por Fernanda Paiva em 29/08/15
Atuar, saltar no escuro, me esforçar pelos mais lindos olhares, que na verdade vem sem esforço, são naturais, partem da vontade de encontrar e ser encontrado! Como eu quero ser, como eu sou, no Malu especialmente, onde meu coração vai ficar na maior parte das quintas, mas não só lá e sim, a onde for meu nariz que me guia para saber apreciar a beleza de se encontrar, se achar e se perder nos olhares mais belos, mais ávidos de dar amor e receber! É muito difícil fazer o simples, mas também é simples fazer o difícil pois em tal contradição reside o se doar e receber em troca algo tão especial, através das palavras mais sutis, foi isso que aconteceu...
- olha, que três palhacinhas tão lindas!
- Ah agora tão chamando a gente de palhaça? Olha só pra isso!
-Ah, kkk tudo bem, palhaças não, princesas!
E foi só o que bastou p eu me lembrar aquilo que nunca sai de mim, tudo que eu quero eu quero muito e o que eu quero é ter os mais lindos encontros, por mais quintas feiras de amor!
Ps: primeira atuação com os dois presentes que me deram! Obrigada por encherem minha jarra até transbordar!
— com Rayssa Gatis e Lia Schmitt.
Cofre de vidas
Por Pablo Cavalcanti em 30/08/15
Atuações de férias, primeiro andar do PROCAPE, encontramos um homem sentado, sereno, na sala de espera:
- O que é aquilo? - perguntamos.
- Um cofre - ele disse com propriedade.
- Um cofre???
- Sim, chama-se UTI.
- E o que ela guarda? Alguns coisa preciosa? - tínhamos certeza que sim, afinal pra que um segurança e uma tranca?
- Sim, guarda as coisas mais preciosas que existem! Esse cofre guarda muitas vidas.
- Nossa! Então ele precisa muita segurança não é mesmo? Tem gente querendo roubar o tesouro desse cofre?
- Verdade, é preciso muito cuidado. Existe uma ladra muito perigosa por aí.
- E quem é ela??
- A morte...
- Morte? - interrogamos o homem que parecia ter uma grande sabedoria.
- É, ela sempre tenta roubar as vidas que estão guardadas aí.
- E o senhor tem medo dela?
- Já tive muito medo. Ela sempre tentou me pegar. Mas já enganei a morte muitas vezes, sabiam? - disse ele, com certo orgulho na voz e um sorriso no rosto.
- Não acreditamos!!
- Sim, já enganei ela varias vezes. Acredito que deve haver um forte motivo pra isso... Com certeza Deus tem uma grande missão pra mim neste mundo...
- Tem razão, moço. O senhor deve ser muito esperto para enganar a morte - dissemos por fim, maravilhados
Nos despedimos, e partimos rumo a uma aventura. Viajamos, brincamos, conhecemos novas pessoas e fomos pra casa. Mas fiquei com aquela conversa na cabeça. Vejam, uns palhaços conversando na porta da UTI com um ser mágico que tem habilidades que ninguém mais tem. Parece uma coisa absurda. Mas foi o que ocorreu. E a missão dele? E a missão de cada um?
Aquele senhor mostrou-se um expert em engabelar a danada da morte. Depois de conversar com ele pensei que enganar a safada era uma coisa simples, fácil até...
Mas a vida, do mesmo jeito que a morte, gosta de pregar cada peça...
Outro dia, outros palhaços, mesmo local. Pranto, olhares, lágrimas, telefone. "O pai dele..." A realidade parece ter ficado chateada com nossa ilusão. "Vamos dar uma lição nesses palhaços", ela deve ter pensado.
Reparamos então que nossa máscara já não estava lá, no lugar costumeiro. Estava num cantinho mais íntimo, pulsando. A vontade era ter braços do tamanho do mundo, mas os braços dos companheiros se mostraram melhores que isso.
A morte, do mesmo jeito que a vida, gosta de pregar cada peça...
E já que foi enganada em alguns momentos, era hora de nos enganar dessa vez.
Gravidade
Por Renato Lucena em 02/09/15
"A gravidade da situação..." sempre foi uma prerrogativa para demonstrar o peso atribuído a um determinado momento, não é? Segundo as próprias leis físicas o peso é determinado através da força da gravidade, sendo está por sua vez a responsável por nos manter presos ao chão. Alguns dirão "que bobagem, precisamos viver no chão, se a gravidade nunca existiríamos" mas e se eu sonhar em voar? Se eu sonhar ser livre? E se eu preferir tirar a gravidade da minha vida e das minhas escolhas? Outros poderão dizer "mas se tu voares livre, estarás sozinhos!" e então eu serei obrigado a discordar, sabem? Liberdade para mim nunca foi sinônimo de solidão, muito pelo contrário, eu tenho junto a mim pessoas que são livres também, pessoas que voam comigo pelos mais lindos lugares como se fôssemos vários balões vermelhos que se sacodem diante da dança do vento.
Hoje me disseram "você ainda está pesado, é preciso ficar um pouquinho mais leve" e eu ri. Ri por saber que aquilo era verdade, ri por saber que a leveza é algo que eu desejo todos os dias, ri por saber que mesmo em busca da leveza eu nunca estarei só.
Diário de Bordo
Por Cecília Brito em 26/08/15
Só funciona de dois em dois. E assim, em três, vamos de dois em dois. De dois em dois cruzamos o rio negro, atravessando na ponta do pé montadas no branco. Quando duas motoristas quase causaram o acidente, transformamos o sinal vermelho em verde. Até porque mochileira que se preze segue em frente e é livre, mas não taaao livre assim porque liberdade em excesso faz mal! E quando mochileiro precisa de informação, vale perguntar pra japonês, pensador, fazer golpe de karate, o que for preciso pra chegar lá em cima e deixar o vento dizer pra onde a gente deve seguir. E ai o vento leva a gente pra onde luneta se constrói em conjunto, onde aposta se faz em fio, se faz pose de perfil e o monstro é valorizado e a careta vale mais. Se bem que careta num rosto encarnado fica mais fácil, até porque o encarnado rejuvenesce. Mas e pra quem não tem o encarnado? Isso é fácil de resolver, num instante se cria empresa de nariz, onde se escolhe o modelo e se divide 82 anos pra 4. E se o vento para de soprar e as direções se perdem em meio a história de pescador, dona Maria, que praticamente mora no corredor, resolve isso. Até porque quem é mais popular e boazinha? Quem mais faz palhaço de presente de aniversário e reencontra amigos de infância ou apresenta o corredor inteiro? E quando o coração ja vai apertando depois de se despedir de dona Maria, a gente desce de 2 e para no segundo andar, onde se dispensa os sapatos e se escorrega pra ser livre de verdade.
Diário de Bordo
Por Hugo Coimbra em 25/08/15
Trocar olhares, subir a energia e se transformar com o ato de colocar uma máscara. Mas não se transformar em outro alguém, se transformar em quem você realmente é... Logo no início, nos deparamos com olhares novos, olhares cheios de vontade de participar da festa conosco. Pois é, tava rolando uma festa de arromba e nos disseram que era no 10. Chegamos lá e ficamos sabendo que a festa tinha acabado e que era aniversário, mas cadê o bolo? Ta na hora da gente comprar ele né.
"Onde vende bolo?"
"Dobrando a terceira esquina"
E lá vamos nós, dobramos a terceira esquina e o que encontramos? Um olhar cheio de medo, um medo inocente, puro instinto de proteção. Continuamos nossa conversa e na hora de ir embora... Quem diria, o medo se transformou num beijo e um olhar cheio de saudade para o próximo encontro. Procuramos por todo lugar, mas não encontramos bolo algum. Em vez disso, encontramos uma modelo, abrimos uma revista e contratamos uma fotógrafa. Agora sim, meu dia está completo, conheci novas pessoas, encontrei novos olhares e ainda me tornei um empresário bem sucedido dono de uma revista.
Diário de Bordo
Por Yally Pêssoa em 07/06/13
Demorou um tantinho até que eu percebesse que a arte do clown é ressignificar.
Ressignificamos a força (ou a falta dela), ressignificamos uma roda, ressignificamos uma hilux (RAAAI-LUCS), ressignificamos o dulcolax (que virou dulcolat, decolat, colat, decola), ressignificamos o fuxico, ressignificamos a hemodiálise, ressignificamos o rim, ressignificamos a falta do riso, ressignificamos o encontro, ressignificamos Deus (ou deus?), ressignificamos o mundo, ressignificamos a família, ressignificamos o amor, ressignificamos a tristeza, ressignificamos o "muito obrigada".
Num final cheio de brilho, conseguimos transformar o que era (pra mim) a pior parte da atuação no ápice da ressignificação: o banheiro virou barco, que nos protegia da chuva que caía lá fora, tudo que queríamos era velejar; 4 desbravadores sem nenhum destino. Terra à vista! 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1. Energia desce, arrepio toma conta do corpo, nariz desce. O nariz desceu com o mesmo brilho que subiu, talvez ainda mais lindão.
Diário de Bordo
Por Thiago Oliveira em 30/08/13
"E lá estávamos nós...nos defrontando com uma pessoinha mal encarada, parecia que o sorriso faltava ao seu rosto. Mas tão prontamente, Dom Travoso ergueu-se e aceitou o desafio...e nada houve. Então a intimidação aumentou e mais uma vez Dom se mostrou ameaçador...e nada houve. E com o uso de toda sua protuberância abdominal ameaçou a pequena...e nada houve. Sobrou para Bananildo fazer a tentativa...e tentou, e tentou...e nada houve. Até tirou o paletó para poder mostrar sua proeminente musculatura, mas não teve sucesso. Doralina não conseguia entender como uma pessoa tão pequena conseguia suportar tanta pose de Dom e de Bananildo...Então só restava fazer mais força, preparar-se mais, fazer todas as mugangas que pudesse ter direito de usar...e depois de tudo, um deles simplesmente sentou-se, e o sorriso finalmente apareceu no rosto daquela pequena...ela agora estava desarmada!"
Difícil é fazer o simples...e às vezes o simples é o que mais se precisa :o)
Diário de Bordo
Por Thiago Oliveira em 13 e 14/07/13
Parei
Enferrujei
Viajei e voltei
Reecontramos
Abraçamos
Conversamos
Olhares, aromas, cores e energias
Novas experiências, novos olhares, aprendizados do Caminho
Proposta
Pensativo
Aposta
Compramos o jogo
Tomamos o ônibus
Caminhamos a passagem para o castelo do povo de MaLu.
Eramos eu, o Andarilho, e Flor Dele, dama amada de sir Pacote de Banana, este ameaçava me empalar se eu não levasse sua princesa de volta a seu povo.
Nessa caminhada, tambores surgiram por nosso corpo. Uma sinfonia parece se montar até que o tambor de topo da cabeça desconcerta a dama, e o bandido tocador se esforça a assumir vários disfarces para concretizar sua música de percussão cefálica.
Com a ameaça de ser preso e a necessidade de proteger a dama grávida e seu filho macaco das bananas do caminho, aceleramos o passo.
Chegamos
Os Aromas daquele setor
As Cores daquele lugar
A pintura do Clownpai
Os Olhares daqueles que não conheço mas de quem tenho tantas saudades
Pedimos a chave
Entramos n'a Sala
Descobrimos
Que o costume de esquecer continuava presente, dessa vez nada menos que as calças.
Descobri
Uma insegurança repentina, nada familiar. O medo de ir, a ferrugem.
Compramos o jogo II
Seguimos o caminho do sim
Vetimo-nos de coragem e roupas
Encontramos, olhamos, dançamos o silêncio que também é música
Trocamos a energia de uma Rosa Linda e de um cachorro rufão enferrujado.
Poucou (aposto que vocês não conhecem esse verbo) o elástico do nariz
[Já viu dois palhaços tentando consertar um nariz?]
Começou um luta entre elástico e furinho de nada no látex
Apareceu uma ferramenta salvadora, um belírio!
Amarramos a bolinha vermelha.
Iniciou-se a exploração de um lugar escuro, silencioso e onde Rufus nunca mais tinha ido.
As saudades do lugar estavam agora mais vivas que nunca e se revestiam de novidade do brilho da Melhor Irmãzona Companheira do Mundo.
Aquele castelo de estímulos hoje estava silencioso. Eram 19:30h quando começamos e buscávamos o caminho entre crianças sonolentas e pais cansadões. Ainda assim era um caminho temeroso, necessitando os esconderijos mais escondidos por trás das poltronas e das camas.
Saindo desse lugar escondido, chegamos nem corredor bifurcado, um lado estava cheio de "Ouxi!"s e no outro de via uma fotógrafa que nos esperava.
Os perigos dos quadrados vermelhos lentificavam nossa chegada à seção de fotos e esse caminho ainda foi adiado por um vitrine magnífica. Nela só se viam quatro coisas. Mas as quatro de brilhos tão intensos que chamaram nossa atenção, nos atraindo e prendendo do lado de dentro da vitrine. Barulhos de campainhas nos levavam a uma casa cheia daqueles brilho intensos. Rosalinda, a dama de MaLu, até chegou a achar seu filho, mas logo fomos prontamente expulsos da casa! Fizemos um esforço imenso pra fechar os portais que deixamos pra trás através de nossos espirros superpoderosos. Logo que saímos nossos esforço foi reconhecido, e ganhamos outro superpoder, a habilidade de voar. Pudemos então, chegar à fotógrafa e ganhamos a tarefa de achar Mariazinha, porém, não tinha Mariazinha disponível. Sorte nossa que chegou Joãozinho e nos tirou do aperto, fazendo até parte de nossa seção de fotos.
Voamos, voamos, voamos até que passando por uma corrida de obstáculos chegamos a outro lugar que precisava de esconderijos. Dessa vez pra evitar os muitos olhares de um tanto de gente mais adiante. O campo invisível que achamos nos serviu muito bem , carregamos ele até poder passar por aquele mar de gente, mais parecia um mercado aquilo.
Procuramos então, um lugar onde não precisássemos nos esconder tanto. Quando finamente achamos esse Recanto cheio de pessoas elegantes e alegres, um monstro que dormia por debaixo de uma camada de cobertas resolveu acordar e colocou primeiro seus olhos para fora, nos observou e foi se revelando. Com a língua cáustica para fora, seus olhos assustadoramente esbugalhados ele nos espantou com essa aparição repentina.
Correndo para nosso manto de invisibilidade pra fugir do monstro, um dos mercadores nos encurralou do outro lado da estrada. Ofertas e mais ofertas por nossos narizes com uma voz de mercador experiente ele nos fez querer voltar para junto do monstro! Querendo do fugir do mercador, nos olhamos e decidimos que voltaríamos e enfrentaríamos esse monstro. Dessa vez, mais cautelosos, voltamos ao Recanto e fomos olhando pelas brechas, tentando ver se o monstro estava acordado ou tinha voltado a dormir. Ele, porém, nos enganou. Deixou-nos entrar em sua terra e logo pulou de suas cobertas e saiu correndo atrás de nós!
Dessa vez não tinha jeito, era pegar o manto e sair correndo dali. Alcançamos nosso esconderijo invisível e saímos.
No caminho para a Sala, pegamos a chave, que nos ligou de um modo estranho. Rosalinda precisou puxar Rufus como um saco, pra poder levá-lo de volta para a Sala. Este, sem vontade de sair, era apenas carregado sem poder fazer oferecer resistência. Ainda tentou, através de um último menino-âncora, se manter no setor, sem sair do lugar, mas isso só aumentou a força de Rosalinda, dando impulso para entrarem de solapão na Sala.
Entramos
Fechamos a porta
Apagaram-se as luzes
Mudamos o estado de energia
Emergiram dois amigos lindões
Saíram de MaLu dois Melhores Irmãos Companheiros do Mundo
Comemos sanduíche de queijo, ovo, tomate e cebola frita com shoyu (fiquem com água na boca)
Voltei pra Massayó cheio de energia e com ainda mais saudades.
Continuamos seguindo o Caminho...
Assinar:
Postagens (Atom)